Opinião: "Um, Dó, Li, Tá" de M. J. Arlidge

"Uma jovem rapariga surge dos bosques após sobreviver a um rapto aterrador. Cada mórbido pormenor da sua história é um verdadeiro, apesar de incrível. Dias mais tarde é descoberta outra vítima que sobreviveu a um rapto semelhante.

As investigações conduzem a um padrão: há alguém a raptar pares de pessoas que depois são encarcerados e confrontados com uma escolha terrível: matar para sobreviver, ou ser morto.

À medida que mais situações vão surgindo, a detetive encarregada deste caso, Helen Grace, percebe que a chave para capturar este monstro imparável está nos sobreviventes. Mas a não ser que descubra rapidamente o assassino, mais inocentes irão morrer..."

Já há algum tempo que andava compro-não compro com este livro, mas foi quando descobri que este autor vinha a Portugal para a Feira do Livro de Lisboa que decidi comprá-lo. E ainda bem que o fiz!

Este livro foi fantástico! Uma história muito bem construída e com um fim de partir o coração. Tenho de admitir que fiquei mesmo triste com este fim.

Um dos pontos positivos deste livro é o de que os capítulos são curtos, o que facilita bastante a leitura!

Este é o primeiro livro da série que protagoniza Helen Grace a apresenta-nos uma personagem principal muito invulgar. Helen Grace é a melhor detetive na sua esquadra e apresenta uma dura, inquebrável carapaça, com a qual pretende mostrar-se uma durona.

Mas, por detrás desta carapaça protetora, esconde-se um passado negro que vamos descobrindo à medida que a história avança e mais pares de pessoas são raptadas.

Este é um policial intrigante que vale mesmo a pena ler! O único aspeto negativo é que penso que é difícil para o leitor descobrir que é o culpado (pelo menos para mim, e este é um aspeto importante quado leio policiais). No meu ponto de vista, o leitor não tem pistas suficientes para descobrir quem é o assassino e apenas conseguimos perceber depois de o autor o ter feito. Classificação: 4/5