quinta-feira, 31 de março de 2016

Filme: Convergente Parte 1


Bem, na terça-feira à noite fui ao cinema com alguns amigos para ver o filme Convergente Parte 1. Já andava há imenso tempo para o ir ver e consegui finalmente convencê-los a irmos ver este em vez de Batman vs Superhomem - Dawn of Justice, mas tenho de admitir que fiquei desiludida com o filme (mais uma vez).

Já com o Insurgente, a minha expectativa com o filme foi totalmente destruída. Talvez porque Divergente foi tão bom (andei com a playlist do filme sempre a tocar no meu telemóvel durante meses)!! 

questão é que todos nós sabemos que o filme dificilmente se igualará ao livro quanto mais ser melhor, mas penso que é essencial a presença das personagens que aparecem no livro (ainda mais aquelas que têm um papel relevante).

Ora, ou eu estava muito distraída ou então os produtores do filme esqueceram-se de incluírem uma personagem (o antigo mentor de Tobias/Quatro nos Intrépidos).

Se eu vou ver um filme é porque espero que ele reproduza (pelo menos) as partes essenciais do livros.

No entanto, não posso deixar de salientar a boa prestação dos atores no filme. Todos eles transpiram os ideais das personagens dos livros. Estão de parabéns!!!

Espero pelo menos que o próximo filme não desiluda!! Como é o último, talvez tentem dar o seu melhor. Inspirem-se em Divergente (o melhor deles todos para mim!!!)!!! Se ainda não o viram, recomendo-vos vivamente!! 

Classificação: 3/5 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Opinião: "Rainha Vermelha" de Victoria Aveyard


"O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.

Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite o contrário.

A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?


Tenho de ser muito honesta convosco. Eu comecei a ler este livro no sábado e desde aí que tenho andada obcecada com ele. Terminei-o hoje à tarde com um misto de sensações dentro de mim: alegria, por finalmente saber o desfecho desta maravilhosa história, mas também tristeza, por não saber quando poderei ler a sequela (Glass Sword, em inglês).

Para mim, esta história não podia ser melhor. Para os fãs das sagas Os Jogos da Fome e A Seleção, este livro é uma leitura obrigatória! É uma junção perfeita dos dois!! Com as arenas, lutas pelo poder (e não só) d'Os Jogos da Fome e os palácios maravilhosos, vestidos espampanantes e a vida na corte da Seleção. Sem faltar, é claro, uma história de amor intrigante e corrosiva para os seus intervenientes, que não deixa ninguém indiferente. 

Até quase ao final, ficamos sem saber por quem bate o coração de Mare: por Maven, o príncipe a que está destinada, ou Cal, o príncipe herdeiro, que a salvou do recrutamento e que tanto lhe parece fascinante como repugnante, mas que também já está destinado a outra rapariga?


Se ainda não leram este livro, eu aconselho-vos vivamente!! É definitivamente um dos melhores livros deste ano (e 2016 ainda só vai em março :) )!!!

Classificação: 5/5 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Opinião: "A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert" de Joël Dicker



"Verão de 1975. Nola Kellergan, uma jovem de quinze anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As investigações da polícia são inconclusivas.

Primavera de 2008, Nova Iorque. Marcus Goldman, escritor, vive atormentado por uma crise da página em branco, depois de o seu primeiro romance ter sido um sucesso inesperado.

Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim. Meses antes, Marcus, discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco antes do seu desaparecimento. 

Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria investigação."



Hoje de manhã, faltavam-me cerca de pouco mais de 150 páginas para acabar este livro e, tenho de ser honesta, nunca pensei que o conseguisse acabar esta tarde.

A verdade é que comecei a ler este livro há cerca de um mês, ainda durante o período de aulas e testes, e o meu ritmo de leitura não tem sido muito regular. A acrescentar a isso, ainda mais o facto de o início de livro não me parecer muito promissor e até mesmo aborrecido, pelo que demorou o seu tempo a ganhar ritmo.

No entanto, hoje, especialmente por ser feriado e não ter nada que fazer, dediquei-me a lê-lo (o meu objetivo era de o ter terminado até ao final da semana) e tenho de admitir que fiquei verdadeiramente empenhada na história.

Cheio de reviravoltas, este livro engana-nos não uma, não duas, mas sucessivas vezes, deixando-nos na dúvida acerca das personagens envolvidas na história e até mesmo da própria história.

Na minha opinião, as reviravoltas são capazes de ser demasiadas, pois tornam a leitura difícil de seguir e tornam ao leitor a tarefa de descobrir o assassino impossível.

Apesar disso, não deixa de ser uma boa leitura com temas não muito retratados atualmente e uma visão muito apurada da vida em comunidade de uma pequena vila na América.

Classificação: 4/5